terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VISTA PANORÂMICA DO ALTO DA CACHOEIRA DO FERRO DOIDO - MORRO DO CHAPÉU
VISTA DA ENTRADA DA GRUTA DOS BREJÕES - MORRO DO CHAPÉU
IMAGEM DE ESTROMATÓLITOS
IMAGEM DE ESTROMATÓLITOS ONCÓLICOS
FOTO DE ESCRITAS RUPESTRES OCORRIDAS EM MORRO DO CHAPÉU

Morro do Chapéu

VISTA DO ALTO DO MORRÃO - MORRO DO CHAPÉU

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Visita técnica ao Museu Geológico da Bahia

No dia 16 de outubro de 2009 pela manhã saímos de Jequié-Ba em uma aula de campo da disciplina Paleontologia, ministrada pela Prof.ª Rita Barreto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - campus Jequié, com destino ao Museu Geológico da Bahia, localizado no bairro Corredor da Vitória, na cidade de Salvador. A visita foi realizada das 13h30min às 16h00min. Iniciamos nossa visita na recepção, onde o Professor de Geologia Franciscco Duarte nos guiou pelo museu fazendo comentários sobre o patrimônio do museu. No auditório destinado a atividades educativas, eventos culturais e científicos o professor falou um pouco sobre a formação dos fósseis e dos processos de fossilização como a carbonificação, mineralização, entre outros. O museu é um centro de pesquisa e difusão do patrimônio geológico da Bahia, e expõe as pedras, rochas e riquezas minerais presentes em solo baiano, brasileiro e mundial. Dentre as várias atrações do museu pode-se destacar a réplica dos 40 maiores diamantes do mundo, amostras de meteoritos que caíram na Bahia com destaque para um pedaço do meteorito de Bendengó, encontrado em 1784 em Monte Santo e a coleção Otto Billian, fundador da Empresa Bahiana de Mineraes Ltda., que se destacou na produção e exportação de minérios do Estado da Bahia. Além dessas, muitas outras atrações presentes nas várias salas do Museu Geológico apresentam a beleza e diversidade dos minérios, rochas, fósseis etc. A origem da vida reproduzida por minerais. Ao final da visita retornamos a nossa cidade acadêmica satisfeitos e cansados.

domingo, 18 de outubro de 2009

Aula prática - Tipos de Fossilização

Na primeira aula prática realizada no dia 17 de setembro de 2009 no laboratório de Geociência tivemos contato com diversos tipos de fósseis e os principais tipos de fossilização, classificando-os de acordo com o estado de conservação. Os principais tipos de fossilização: Mumificação- ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização. Devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo consegue conservar as partes moles dando-nos assim informações preciosas sobre esse ser. Moldagem- processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo. Recristalização- ocorre um rearranjo da estrutura do ser, ficando assim com mais estabilidade, como por exemplo a transportação de aragonite em calcite. Carbonificação- ocorre quando se dá perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. É mais frequente surgir em restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina. Mineralização- ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos ou troncos. É assim que se forma a madeira petrificada. Incrustração- ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam à volta do animal ou planta, revestindo-o. É o que acontece em animais que morrem em cavernas.

domingo, 4 de outubro de 2009

Paleontologia

A Paleontologia é a ciência que estuda evidências da vida pré-histórica preservadas nas rochas (os fósseis), e elucida não apenas o significado evolutivo e temporal, mas também a aplicação na busca de bens minerais e energéticos. Consolidou-se como ciência no início do século XIX, com o surgimento das primeiras sociedades científicas paleontológicas, que, com a divulgação de pesquisas serviram de suporte para o pleno desenvolvimento desta ciência. O termo Paleontologia, usado na literatura geológica pela primeira vez em 1834, foi formada a partir das palavras gregas: palaios = antigo, ontos = ser, logos = estudo. Já a palavra fóssil originou-se do termo latino fossilis = extraído da terra. A descrição e identificação dos fósseis são importantes, pois, essas informações fundamentam estudos de evolução e biodiversidade do passado, servindo de base para a datação e correlação temporal das rochas sedimentares. Cada achado também possui uma história própria, desde a morte do organismo (animal, planta ou micróbio), a passagem por todas as fases determinantes até sua transformação definitiva em fóssil, e essa história pode revelar detalhes do paleoclima, dos ambientes antigos de sedimentação e dos processos físico-químicos que afetaram os sedimentos desde sua deposição.Novas tecnologias, principalmente na área da "paleontologia molecular", têm propiciado avanços impressionantes na compreensão dos princípios de vida na Terra e da cronologia das inovações evolutivas subseqüentes. Os fundamentos e a metodologia da Paleontologia fundamentam-se em duas ciências: a Biologia e a Geologia. Por serem restos de organismos vivos, o paleontólogo busca subsídios na Biologia. Em contrapartida, é fornecido aos biólogos a dimensão temporal do estabelecimento dos ecossistemas atuais e complementos às teorias evolutivas. É na Geologia que se utilizam os fósseis como ferramentas para datação e ordenação das seqüências sedimentares, interpretando os ambientes antigos de sedimentação e a identificação das mudanças ocorridas na superfície da Terra através do tempo geológico.